quinta-feira, 8 de abril de 2010

Páginas em Construção



Máquina do futuro.

No fundo do poço lembro das memórias que vivi,
E essas, parte delas, morreram.
Pois elas tentavam me ensinar o modo e o como...
Mas como não tinha modos,
Apressava a tecla do tempo.
Querendo fazer do meu modo,
Mesmo errado, fugia ao passado
E voltava ao futuro sem regras
Mas sem regras não é jogo...

“lembrando e voltando ao passado que não passou e ao presente que não acontece me tornava conhecedor do que movia a ação... E lembrando assim da admiração que motivam os adultos e a diversão que impulsionam as crianças “...

E na máquina do futuro ia e voltava hora que queria,
Pesquisando, mais ouvindo que falando eu guardava tudo para “o dia que eu diria”.
E tudo vai mudando, tudo que estava guardando, corrigia!

Abandonei a máquina aos doze e aos quinze eu já era adolescente.
O menino que tinha esperança se tornou um Deus que tudo vê...
Começava a se tornar vaidoso, maior e arrogante, Talvez apenas mais um mal de gente grande que não se pode perceber...

Sem a máquina do futuro nada previa, nem futuro nem presente ou passado,
A maquina já tinha quebrado e não dava para concertar.
E as lembranças eram a realidade e à uma nova maquina tive de me adaptar.
Era a maquina das experiências “sem fins”,
Mas sem fim acabava liberal e confuso...
E por ser tudo permitido e por não acabar,
e estar no fundo ...
Mas só precisava desabafar...
E ver que no fundo...
Não era tão fundo e precisava voltar...

Ronaldo Dolores.

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